segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sonia Maria Bonequeira, essa é só pra vc
hoje olhando um caderno em que escrevia alguns contos, pensamentos e outras besteiras, encontrei esse texto, e como tá chegando o dia das mães, achei apropriado dar uma arrumadinha nele e postar... ele foi escrito a uns 5 anos atras..
desde que me conheço por gente nunca pensei em levar minha vida sem ela, mulher forte, guerreira que amadureceu rápido, de vez em quando tem uns sinais de adolescência, mas é compreensível. sempre tem algo a falar, sempre mesmo, chega ate ser irritante em certos momentos.
a cabeça dela não pára, sempre inventando coisas pra fazer. uma habilidade impecável com tecidos. em cada ponto um pensamento, um cada arremate um projeto terminado e em cada tesourada um novo projeto.
já amou e foi amada, mas não nasceu para o matrimônio, gosta tanto de ir e vir, que nem lembra mais como é dar satisfação a alguém de seus passos. mas por outro lado sofre por não perceber que não precisa de um marido para ser feliz, só de um namorado, de alguém pra se divertir. essa coisa de lavar cueca e fazer comidinha definitivamente não faz parte da sua vocação.
com ela aprendii a ser justa, muitas vezes dura e franca, mesmo tendo esse coração mole.
poucas vezes me deu seu ombro pra chorar, fazia diferente, falava que eu tinha que me jogar na vida, que a vida não espera a gente sentir tristeza, que depressão não leva a nada e não enche barriga. talvez por isso que eu me cobro tanto para sorrir sempre.
e uma coisa que meu irmão disse um dia: ela nunca desistiu de nós.. querendo dizer eu e ele.. e isso é uma verdade, tava tudo desmoronando, passamos dificuldades, mas ela estava lá, do nosso lado em pé , firme e forte, nos colocando pra cima, sempre.
mãe, te amo!
feliz dia das mães, pq todos os dias são delas!

sábado, 22 de março de 2014

Extraído do blog do Nelson Segoshi
oscaminhos.blogspot.com
Depoimento de Daniela, sua vivência no Caminho se Santiago.
Emocionante!!!

Daniela em seu momento especial em Finisterre
Wolfgang, eu e Daniela dividindo o nosso lanche: Cerejas
Segue o depoimento de Daniela:

Falar do Caminho de Santiago tira boa parte do encanto que é vivê-lo.

Mas... todas as pessoas me perguntam o que mudou na minha vida depois do Caminho de Santiago e, porque não dizer, depois do Caminho do Sol, que foi o início disso tudo.
Bem, caminhar é muito bom pra saúde; eu mesma não caminho todos os dias, mas caminhar por paisagens belas e desconhecidas, carregando a "casa" nas costas, como um caramujo, conhecendo pessoas e culturas diferentes, é transformador. ISSO! A única palavra que pode chegar mais perto da realidade: transformação.
Todas as pessoas deveriam uma vez na vida viver esta experiência, mesmo que o objetivo seja apenas fazer turismo.
Porque "vivendo" o Caminho, as metas também se transformam...
Conheci o Caminho de Santiago, como muitas outras pessoas, pelo livro do Paulo Coelho. Depois de passar cinco anos lendo livros e navegando na Internet, pensei que já sabia o suficiente para ir pra Espanha e percorrê-lo. Mas sempre adiei esse sonho.... Então, veio uma crise de pânico, conseqüência de muitos anos guardando coisas na "minha mochila interna". O suicídio da minha mãe, o suicídio de um irmão, que considerava meu filho, a morte trágica de um outro irmão, e assim vai. Uma tia, amiga e segunda mãe, sugeriu e patrocinou uma viagem que eu deveria escolher. Escolhi o Caminho do Sol,pensando: "_ Se eu conseguir percorrer o Caminho do Sol um dia vou conseguir percorrer o Caminho de Santiago". Saí de casa!
Estabeleci logo no início que queria percorrer o Caminho do Sol e vencer meus "medos", era somente isso que eu tinha na cabeça. Tanto que saí de casa com uma frase na mochila: "que a força do medo que tenho não me impeça de viver o que anseio".
Logo no primeiro dia, ainda na cidade de São Paulo, já me sentia outra pessoa com energia renovada: "_ Sair de casa é bom, eu tinha me esquecido disso".
A vivência do Caminho do Sol foi tão intensa que quando voltei pra Brasília, vendi tudo o que tinha, fiz duas tatuagens, cortei o cabelo bem curtinho, pedi licença do trabalho e fui pra Juiz de Fora, passar "um tempo". Queria mais e mais transformações. Estava aberta para o novo. E "viver" voltou a ser uma experiência maravilhosa.
Depois de seis meses, voltei para a vida "normal". Trabalho e casa! Mas agora, tinha dentro de mim uma "força" que me dava a certeza de que nada impediria a realização de sonhos.
Dois anos depois estou aqui, tentando encontrar palavras para contar a experiência de percorrer o Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha...
O que vou dizer, todas as pessoas que já percorreram o caminho já disseram, não é novidade pra ninguém. Lamento não ter palavras belas e diferentes para surpreender... Mas lá também aprendi que as coisas mais simples, também podem ser interessantes...
Percorrer o Caminho de Santiago é voltar a ter a consciência do que é viver. Cada passo no Caminho, representa um passo na nossa vida. Cada dificuldade que temos que enfrentar, representa nossos problemas na vida. A vivência com outras pessoas de diferentes culturas, nos faz reaprender sobre respeito. O que carregamos na nossa mochila é o que precisamos para viver, assim podemos reavaliar nosso consumismo. A mochila também é nosso coração, quanto mais sentimentos mesquinhos, mais pesada fica, quanto mais amor, mais leve. O caminho é um sobe e desce danado e assim também é a nossa vida, cheia de altos e baixos.
O caminho é cheio de paisagens exuberantes, basta estabelecer o ritmo de caminhada, dar umas paradinhas e observar! Assim também é nossa vida, cheia de coisas interessantes, mas estabelecemos um ritmo tão intenso, que nem percebemos. A língua que se fala durante todo o percurso é universal. O coração fala e todos se entendem! O corpo se adapta ao novo, no início reclama um pouco, mas as poucos também se transforma. E assim somos nós resistentes a mudança. Os pensamentos voam, como beija-flores, uma hora pra trás, no passado, outra hora pra frente, no futuro, mas dar um passo após o outro, nos faz pensar e viver o presente. Assim deveríamos fazer sempre. Pensar no passado?! Sim, porque não, afinal, somos o que somos por causa dele.
Pensar no futuro?! Sim, porque não, afinal temos que plantar hoje para colher amanhã. Mas acima de tudo, viver o presente, ou nem teremos um futuro. Às vezes nos deparamos com uma dificuldade, o zíper da mochila arrebenta, por exemplo, mas aí aparece alguém com vários alfinetes e sua mochila fica toda enfeitada com objetos do amor incondicional. Às vezes a gente chega cansado no albergue, não tem nem vontade de levantar da cama, aí aparece alguém, senta na "beirinha" da sua cama e começa a fazer massagens nos seus pés, com um sorriso no rosto e você se rende! Às vezes, você vê alguém chorando e dá uma vontade danada de dar um abraço, e a gente vai lá e faz, e as lágrimas também se transformam, e viram sorrisos. Ah! Lá no Caminho, encontramos muito senhores e senhoras da melhor idade, todos muito sorridentes, com olhos cheios de "experiência" e que ao nos encontrar desejam um simples e singelo "buen camino" que nos enche de ânimo para continuar seguindo as setas amarelas. As setas amarelas...
Não posso deixar de falar delas. Estão por toda parte! Árvores, postes, chão, paredes, pedras, temos que prestar bastante atenção, uma seta perdida pode significar quilômetros percorridos em vão e ter que voltar atrás, não é muito agradável. Às vezes apontam dois caminhos e temos que decidir qual a melhor opção. Assim também é a vida...
Quando voltamos do Caminho de Santiago, sentimos falta das setas amarelas no nosso dia-a-dia, mas as setas estão lá, nem sempre são amarelas, nem sempre no lugar que desejamos, nem sempre indicando o caminho que gostaríamos de seguir, mas elas estão lá.
Bem, eu sei que não falei tudo o que vivi neste Caminho, mas eu também não tinha essa intenção, queria apenas tentar passar pra você, sensações. Espero que ao ler estas palavras você tenha sentido sensações diferentes. Porque assim também é o Caminho, cheio de sensações, assim também é a vida...
O que ficou?! Ah! Fica difícil dizer, porque já se transformou...
Beijos
DANIELA 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Bolo farofa tipo cuca

Farofa:
3/4 de xíc. (chá) de açúcar granulado
3/4 de xíc. (chá) de açúcar mascavo
1 xíc. (chá) de farinha de trigo
1 colh. (sopa) de canela em pó
6 colh. (sopa) de manteiga derretida
Massa do bolo:
3/4 de xíc. de (chá) manteiga
1 colh. (chá) de sal
1 1/2 xíc. (chá) de açúcar granulado
1/3 xíc. (chá) de açúcar mascavo
2 1/2 colh. (chá) de fermento em pó
 2 colh. (chá) de baunilha
3 ovos grandes
3/4 xíc. (chá) de creme de leite
 1 1/4 xíc. (chá) de leite
3 3/4 xíc. (chá) de farinha de trigo

Pré-aqueça o forno a 220°c. Unte levemente uma assadeira redonda de fundo removível.

Faça a farofa misturando o açúcar, farinha e canela. Adicione a manteiga derretida, mexendo até misturar bem. Reserve.

Para fazer o bolo: Em uma tigela grande bata a manteiga, o sal  os açúcares , o fermento e a baunilha até misturar bem e suave. Adicione os ovos, um de cada vez, batendo bem após cada adição.

Em uma tigela  misture o creme de leite azedo até misturar bem .

Adicione a farinha à mistura de manteiga alternadamente com a mistura de creme de leite / leite, batendo delicadamente para combinar.

Espalhe metade da massa na assadeira. Polvilhe metade da mistura de farofa sobre a massa. Espalhe a massa restante sobre a farofa. Use um palito para rodar o recheio na massa, como se estivesse fazendo um bolo mármore. Polvilhe a farofa restante sobre a massa.

Asse o bolo até que esteja dourado nas bordas, e um palito inserido no centro saia limpo, cerca de 45 a 50 minutos.


Retire o bolo do forno e deixe esfriar por cerca de 15 a 20 minutos antes de cortar e servir. 

Uma Delícia!!!!!

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PATÊ DE RICOTA CASEIRA

Para fazer a Ricota Você vai precisar de:
1 litro de leite integral
4 colh. (sopa) de vinagre branco
4 colh. (sopa) de água
um pano branco e limpinho.

Ferva o leite em uma panela com a boca um pouco mais larga do que a leiteira.
Assim que ferver vá pingando (gotejando) o vinagre.
Deixe descansar por 2h00 sem tampar. O leite vai talhar. Não mexa durante este período.
Após o descanso, adicione as 4 colheres de água e mexa delicadamente.
obs.: a água é para quebrar a acidez do vinagre
Deixe descansar mais 1/2h

Pegue um escorredor de macarrão, coloque sobre ele o pano branco prendendo embaixo
 para que ele não fique no fundo do escorredor, com uma colher vá tirando a coalhada da
 panela e depositando no pano. Deixe escorrer por 1h00 .
Retire, coloque em uma travessa e tempere à gosto.

A da foto, temperei com cheiro verde picadinho, sal, uma metade de cenoura ralada,
um fio de azeite e um téquinho de pimenta do reino.

Sirva com biscoitinhos, torradinhas ou no lanche.

Fica uma DELÍCIA!!

Sai mais barato e mais gostosa do que com a ricota comprada.  COM/PROVE!!
Anjinha Gui, projeto com foto, explicação passo a passo e moldes
no tamanho original.
mariabonequeira@hotmail.com